Colonização
por povoamento.
Inglaterra colonização
tardia em relação a Portugal e Espanha:
·
centralização política
o
(pirataria, acúmulo de
riquezas).
·
questões religiosas:
o
o Rei, chefe da Igreja anglicana
em oposição aos protestantes calvinistas.
o
O Rei rompe com a igreja católica por conta de interesses da
monarquia que buscava reforçar autoridade frente a autoridades eclesiásticas.
·
Cercamento – apropriação de terras para fins lucrativos –
abastecer a indústria de lã, base para o capitalismo financeiro monopolista.
Essas são as principais
questões que levaram os ingleses a emigrarem para as terras da América. Para
pagar o deslocamento, houve a servidão por contrato. Portanto iam para povoar,
ocupar.
O norte e centro das
Treze Colônias tinha clima semelhante ao da Inglaterra favorecendo a formação
de pequenas propriedades, trabalho familiar livre, auto suficiente e consumo
interno. No sul houve colônias de exploração (trinômio: latifúndio, monocultura
e trabalho escravo). Assim os ingleses conseguiram autonomia das colônias
(principalmente norte e centro) em relação à metrópole através de um comércio
diversificado (Europa e África) o comércio triangular, obtendo lucros altos o
que favoreceu a independência da América.
Colonização
por exploração.
América Portuguesa e
Espanhola, as metrópoles tinham a intenção “apenas” de explorar para acumular
riqueza.
Imperialismo,
Revolução Industrial (XVIII/XIX)
Influenciou o século XX
(Primeira Guerra Mundial). Mundialização da indústria, Inglaterra agora tem
concorrentes, França, Bélgica e Alemanha e EUA. Era preciso buscar fontes de
energia e matéria prima nas colônias (África), investindo em infraestrutura
apenas para escoar e obter lucros.
Neocolonialismo.
Ocorre durante a segunda Revolução Industrial, sistema
capitalista financeiro e monopolista, apoiado pelos Estados burgueses da Europa,
se estendendo aos Estados Unidos e Japão.
·
Características: busca de matéria-prima, mercado consumidor e
mão-de-obra barata.
Agora as colônias estão na África e na Ásia. “Missão
Civilizatória”.
I e II
Guerras Mundiais
Multipolaridade
conflituosa.
Estratégia:
·
Expansão territorial;
·
Controle do espaço;
·
Fortalecimento do Estado – obter hegemonia;
·
Japão de país arrasado a uma potência econômica, porém não tem
intenção de propagar seus valores pelo mundo;
Guerra Fria: Países desenvolvidos e subdesenvolvidos
No início da década de
90 com a quebra do sistema socialista devido à crise econômica, estagnação do
setor industrial gerando queda de produtividade e com altos gastos em
armamento, levou a uma defasagem aos avanços alcançados pelas potências
capitalistas, surgindo um novo conceito, países emergentes e/ou em
desenvolvimento, facilitando o papel do neo
liberalismo.
Nova Ordem
Mundial – Discurso
político econômico.
·
Mundialização do Capitalismo:
o
Abertura de mercado.
o
Fim do protecionismo.
o
Estado mínimo.
o
Poder das Transnacionais, Organizações Internacionais, ONU e
ONG`s.
Países
ricos ou centrais: Norte - no aspecto
histórico eram colônias de povoamento ou eram metrópoles, na guerra fria o
sistema econômico desses países era capitalista e de nível desenvolvido e
atualmente são países detentores de tecnologia e informação, são as nações mais
ricas e industrializadas, se comportam como centro do capitalismo, possui forte
domínio econômico e tecnológico no mundo. Elevado padrão de vida.
Países
pobres ou periféricos: Sul - no
aspecto histórico eram colônias de exploração, na guerra fria todos os países
tinham sistema capitalista periférico e eram considerados subdesenvolvidos e
atualmente alguns países, como o Brasil, possuem economia industrializada,
porém dependentes de tecnologia e economia dos países ricos, ou seja, dependência
financeira e menor desenvolvimento tecnológico e econômico.
Atualmente é
possível descaracterizar alguns países desse estado periférico e conceituar
como potência emergente: possuem crescimento econômico e oferecem boas
oportunidades para investidores internacionais por meio de avanços
tecnológicos, qualificação de mão de obra, índices de competitividade,
disponibilidade de capital e nível de produtividade, grande contingente
populacional, rico em recursos minerais e um grande território com mão de obra
abundante.
BRICS – futuras potencias mundiais? A de se ter cautela?
·
Desagregação
do capitalismo:
o
Grande
parcela da população vive em situação de miséria e pobreza.
o
No
sul explosão demográfica, dependência tecnológica e carência de capitais.
o
Sul
prejudicado na sua maior fonte econômica, a agricultura, por conta da biotecnologia.
o
Migrações
em busca de oportunidade de trabalho nos países do norte, gerando aumento de
barreiras (xenofobia, racismo, preconceitos em geral).
o
Não
intervenção do Estado, as transnacionais comandam, o Estado é corrupto, mas
quando o sistema quebra é o Estado que é chamado para equalizar a situação.
o
O
sistema financeiro internacional implica perigos para as economias do sul,
podendo ser arruinadas, pois depende dos humores do norte.
o
Ausência
de regulação, mercado instável, transnacionais – menor preocupação com o
nacional - desterritorialização – produtividade e rentabilidade.
Os
fluxos migratórios internacionais ao final do século XX chegaram a 150 milhões
de migrantes em todo o mundo, número muito maior do que na década de 1970. E
apesar de haver fluxos migratórios sul-sul a maioria desses fluxos ocorrem na
direção sul-norte, sendo os EUA e a Europa as principais áreas de atração de
imigrantes, o que vem gerando protestos da população receptora.
Há dois tipos de migração no mundo:
·
Migrações
voluntárias ou espontâneas.
·
Migrações
forçadas.
As
disparidades norte/sul – Levam a conflitos?
O maior problema e a fonte mais importante
de potenciais conflitos na nova ordem mundial é a crescente disparidade entre o
norte (minoria de nações ricas) e o sul (uma maioria de países
subdesenvolvidos), onde os novos desafios neste século XXI é a “nova revolução tecnológica”
com:
·
o aumento da
produtividade e o desemprego em massa;
·
a biotecnologia, seus
problemas e promessas;
·
a nova explosão
demográfica;
·
a globalização
vista o prisma das telecomunicações e do sistema financeiro internacional;
·
o enfraquecimento
do Estado Nacional;
·
os perigos para o
meio ambiente.
As grandes desigualdades internacionais
vão se agravar no século XXI, como no caso da explosão demográfica, que é antes
de tudo uma consequência nos países pobres, o que gerará uma migração em massa
para os países ricos o que só vai produzir mais intolerância e racismo.
A nova revolução tecnológica e a robótica
são impróprias para os países do sul, devido o alto crescimento demográfico e a
necessidade de preservar empregos que existiriam cada vez menos pela falta de
mão de obra qualificada e pelo uso da própria tecnologia, o que também geraria
baixíssimos salários, além da carência de capitais para investir nas
necessárias inovações tecnológicas.
A biotecnologia por sua vez diminuiria a necessidade
de solos agricultáveis prejudicando ainda mais vários países do sul que possuem
sua base produtiva nesse ramo da economia. O sistema financeiro internacional
implica enorme perigo para as economias frágeis que podem ser arruinadas ou ter
sua moeda desvalorizada do dia para a noite, pois depende dos humores instáveis
dos investidores dos países ricos, isso tudo, sem contar às telecomunicações
que só beneficiaria uma minoria rica.
Na questão ambiental os países do norte
que no passado foram os grandes poluidores do planeta hoje querem medidas de
países do sul quanto aos impactos ambientais.
“[...] a questão ambiental e a ameaça da
migração em massa significa que talvez pela primeira vez o que o sul faz pode
prejudicar o norte.”
Segundo Paul Kennedy (historiador britânico especializado em
relações internacionais) vê com
certa desconfiança a globalização com o enfraquecimento dos Estados Nacionais –
já que isso agravaria as desigualdades e tornaria o mundo ainda mais instável.
Deve ser feito um reparo na generalização norte/sul,
pois dessa forma não fornece uma ideia precisa de como o mundo se divide sob o
ponto de vista da geração de riquezas, já que quando se quer conhecer
profundamente as desigualdades internacionais essa generalização pouco ajuda.
Será que não existem economias do sul que estão se saindo bem nessa nova
globalização? Ou podemos considerar que Moçambique e Tanzânia possuem a mesma
condição geoeconômica e sociocultural que Brasil e México.
Meio
Ambiente
Países do norte são os que mais consomem
energia. No passado destruíram suas florestas, agora reivindicam a degradação
do meio ambiente dos países do sul (China, Índia e Brasil). De maneira geral os
países do Norte são os que mais emitem co2 na atmosfera. Em relação ao
Protocolo de Kyoto em 2008, os EUA, o maior emissor de gás carbônico no mundo
não assinou.
Neocolonialismo
ecológico é ameaça global
Se no atual momento, o mundo conta com
refugiados políticos e religiosos, no futuro não muito distante, haverá
refugiados climáticos e fugitivos do terrorismo contra o meio ambiente. O uso
desmedido de recursos naturais, o efeito das queimadas e toda a emissão de
poluentes que acarretam o aquecimento global contribuem com a destruição do
meio ambiente.
Dentro dessa abordagem, o importante é
analisar como a sociedade mundial se comportará diante de todo esse previsível
tumulto, considerando que algumas regiões sofrerão com mais rapidez as
consequências, de acordo com as riquezas naturais que possuem. Todo esse
contexto prevê conflitos entre os povos em busca de recursos a qualquer custo.
Apesar da dificuldade de mensurar o
impacto ambiental e social desse fenômeno, as prováveis soluções da humanidade serão
baseadas em violência, como já ocorreu em outros momentos da História. Sem um
entendimento maior por parte das pessoas sobre as mudanças climáticas, as
migrações de uma região para outra serão por intermédio de guerrilhas e
causarão muitas mortes.
Para amenizar os impactos desse
desastre ambiental, é necessário que ocorra uma mudança radical na cultura
consumista da sociedade contemporânea, freando o crescimento globalizado da
tecnologia e do consumo, de forma a se abster de todos os excedentes em relação
ao confronto que atualmente o sistema proporciona apenas para alguns.
A sociedade precisa mudar rapidamente
o comportamento relacionado à utilização dos recursos naturais, estabelecendo
novas regras de comportamento, colocando um freio na liberdade consumista.
É necessário estarmos atento para
alguns temas como:
·
Mercado
da violência;
·
Limpeza
étnica;
·
Conflitos
ambientais;
·
Fracassos
da sociedade;
·
“Ecocídio”.
Um dos maiores desafios para a
implementação dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) é a
permanência da relação perversa entre os países desenvolvidos (norte) e os países
em desenvolvimento (sul), que pode ser caracterizada como neocolonialismo
ecológico.
Historicamente os países do
Hemisfério Norte exploram de forma predatória a natureza dos países do sul, por
meio de políticas econômicas agressivas ao meio ambiente. Nessas relações de
exploração, a natureza sempre foi à derrotada; perde quando os recursos
naturais são extraídos de forma abusiva e quando recebe os resíduos que a
sociedade de consumo produz em grande quantidade. Florestas são transformadas
em cinzas para dar lugar a monoculturas e à pecuária.
Na Indonésia as madeireiras estão
destruindo as florestas para exportar madeira para os países do Norte, no local
plantam palma para a produção de óleo, que, por ironia ainda rotulam como
combustível ecológico (biodiesel). Na Amazônia, são destruídas grandes áreas de
floresta para a criação de pastagens, e no Cerrado do Brasil Central, a
destruição ocorre para a produção de soja e de outros commodities para exportação.
A expressão concreta dessa nova
forma de neocolonialismo é a dívida ecológica que pode ser entendida como a
responsabilidade que tem os países industrializados pela destruição gradativa
do planeta como resultado de seu modo de produção e consumo, característico de
um modelo de desenvolvimento fortalecido pela globalização e que ameaça a
integridade dos ecossistemas e da biodiversidade. Inclusive a espécie humana.
O nível de vida que ostentam os
países desenvolvidos se deve ao imenso fluxo de bens materiais naturais e da
exploração da mão de obra dos países em desenvolvimento, acrescido dos danos
sociais e ambientais provocados pela extração destes bens. É um modelo que na
realidade, é subsidiado pelos países do Sul.
Atualmente, os mecanismos de
exploração dos países mais ricos, portanto o aumento da dívida ecológica,
aperfeiçoaram-se, utilizando, principalmente, a atividade das corporações
transnacionais como ponta de lança dessa ação predatória.
Os novos mecanismos de dominação e
consequentemente de geração de mais dívida ecológica são, entre outros:
·
Investimentos
vinculados à posse de áreas naturais
·
Programas
de privatização de áreas sensíveis do ponto de vista social e ambiental
Casino Slots Provider Review by Dan D'Angelo and Mike Bischoff
ResponderExcluirSlot 군포 출장마사지 provider Dan D'Angelo 안동 출장마사지 and Casino Slots Provider Review by Dan 목포 출장샵 D'Angelo 전주 출장안마 and Mike Bischoff. 사천 출장샵 Discover the best Casino Slots games from Dan D'Angelo,